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domingo, 27 de outubro de 2013

Bem no Fundo


No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.

Paulo Leminski


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Lados da Mesma Moeda


A gente briga por tão pouco, nos machucamos por quase nada e eu desligo o celular, ele vai dormir sem falar comigo.
Duas crianças, dois birrentos, dois mimados, dois apaixonados.
Ele as vezes fala coisas que me magoam, só que ele não percebe, e mesmo que eu diga, ele acha besteira e me chama de mimada.
Fico furiosa, solto palavrões e grosserias, ele desliga.
Eu fico magoada e furiosa, isso não está certo.
O que acontece com a gente? É normal um casal apaixonado agir dessa forma? Eu não sei.
Na verdade, eu tenho muitas dúvidas e pouquíssimas certezas, mas sei que amo ele, eu sinto na pele o quanto ele é importante pra mim. E sei que não quero perde-lo. Mas o que fazer?
Nós somos lados opostos de uma mesma moeda. Estamos no mesmo barco, melhor dizendo, no mesmo bolso.
Não sei se tem cura pra gente mimada, nem sei se a infantilidade dele um dia vai passar, mas gosto de pensar que vamos superar, o amor sempre cria formas amáveis de permanecer junto com o a pessoa amada.
A verdade é que ficamos estressados! Moramos a duas horas e meia de distância um do outro, só nos vemos nos finais de semana (nem todos, acontece de não poder) sinto muito a falta dele, do abraço dele, do carinho e até das cosquinhas dele (das cosquinhas não).
Ele não tem muito tato pra falar comigo ao telefone, entendo. Mas como vamos fazer então?
Bom… enquanto não encontramos uma saída plausível, o amor vai dando conta de nos sustentar da forma menos traumática possível. Afinal de contas, o amor sempre vence.
Maysa Liesel

Salvação



Tá aí, uma coisa que eu sempre quis ter: Uma máquina de escrever!
Escreveria os meus poemas, meus textos como os antigos faziam, me sentiria de certa forma, em contato com os meus escritores favoritos.
Não seria apenas um artigo de decoração para dar um ar vintage ao meu quarto, seria uma companheira de dias chuvosos, acompanhada de um bule bem grande de chá quentinho.
Todos os sentimentos que não cabem no coração transbordariam para o papel.
Seria uma coisa tão intima, que não emprestaria para ninguém, seria uma relação minha comigo mesmo.
Seria uma salvação.
- Maysa Liesel, meu pseudônimo.

Palavras


Palavras podem marcar muito mais do que um soco.
Eu me lembro (ressentida) de coisas que ouvi a anos, de coisas que ouvi a meses, de coisas que ouvi hoje cedo.
Existem frases que eu sei que nunca vão sair da minha cabeça, jamais esquecerei.
É muito muito muito triste ter a consciência de que você tem toda a boa vontade para que a casa fique o mais organizada possível (mesmo que pareça impossível) mas não tem ninguém pra ajudar, que você se esforça ao máximo para ouvir os problemas dos outros, tentar ajudar sempre e nunca ter alguém que te ouça ou apenas ouvir um “eu estou aqui se precisar”
Já tive experiências muito ruins com palavras, já me direcionaram frases muito feias, muito injustas e principalmente muito cruéis.
E talvez por isso, sempre procuro retribuir os gestos bonitos que me fazem, as palavras…. bem… evito dá-as muita importância… elas podem ser muito perigosas.
Maysa Liesel

Insônia

Nas longas noites de insônia eu penso em você.
Eu não imagino como poderia ter sido nem como poderia ser.
Apenas fico tentando adivinhar se você está dormindo, se tiver, com quem será que sonha? Será que é comigo? Acho que não.
Seria bom demais pra ser verdade….
Essa é só mais uma das minhas noites de insônia….
Mais uma de muitas noites que ao invés de dormir, eu passo pensando em você
Maysa Liesel 

Livro Laços de Sangue - Richelle Mead


Ando ouvindo críticas muito positivas desse livro e confesso que me interessei pela sinopse, assim que eu conseguir ler ele, faço uma resenha aqui mesmo.


Laços de Sangue


Sinopse da Série Bloodlines - Livro 01:
Sydney estava encrencada. Em sua última missão, ela tinha ajudado a dampira Rose Hathaway a escapar da prisão, e essa aliança foi considerada uma traição grave, já que vampiros e dampiros são criaturas terríveis e antinaturais, ameaças àqueles que os alquimistas devem proteger - os humanos. Com sua lealdade colocada em questão, Sydney se sente obrigada a voluntariar-se para uma tarefa nada agradável - ajudar a esconder Jill Dragomir, uma princesa vampira que está sendo perseguida por rebeldes que querem o poder. Caso ela seja capturada e assassinada, a rainha Lissa ficará sem nenhum parente vivo e, como manda a lei, terá de abdicar do trono - o que culminará numa guerra civil tão sangrenta no mundo dos vampiros que certamente afetará a humanidade.
Assim, pelo bem dos humanos, Sydney aceita se disfarçar de estudante e passa a conviver diariamente com Jill e seu guardião Eddie, quando os três são matriculados como irmãos no último lugar em que qualquer um procuraria a realeza dos vampiros - a Escola Preparatória Amberwood, em Palm Springs, na Califórnia. Mas entre uma pizza e outra, entre um jogo de minigolfe e uma conversa sobre garotos, ela começa a ter a sensação de que talvez esses seres estranhos não sejam tão maus assim, principalmente Adrian, um vampiro muito próximo de Jill que desperta os sentimentos mais contraditórios - e proibidos - em Sydney...
O problema é que além de refletir sobre suas convicções e se preocupar com o seu coração, que anda acelerando mais do que deveria, a garota terá de encarar outros inconvenientes um pouco mais graves, como as tatuagens que viraram febre entre os alunos da escola e que parecem conferir poderes sobrenaturais a quem as usa. De que ingredientes elas eram feitas? Quem estaria por trás disso? Será que havia algum alquimista traidor entre eles? Caberá a Sidney resolver todos esses mistérios e garantir a paz entre os humanos antes que seja tarde demais.
 
Parece interessante, não? Pesquisei o preço em várias lojas e a Submarino está vendendo mais barato, está R$ 19,90 (desconto de R$ 15,00) Clique aqui para comprar.





quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Citação



“Eu creio que a senhora sonha talvez demais. Sonhará uns amores de romance, quase impossíveis? digo-lhe que faz mal, que é melhor, muito melhor contentar-se com a realidade; se ela não é brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir.”

— A Mão e a Luva, Machado de Assis

Da Primeira Vez



Lembro que ela se apoiou em um dos compartimentos do closet, colocou as mãos sobre o sutiã e me olhou de volta com a cara de quem preparava uma surpresa. Os poucos meses de namoro ainda não tinham me dado a chance de testemunhar aquilo e, parecia, que finalmente tinha chegado a hora. Como Copacabana contando os segundos antes de explodir em fogos de artifício no Reveillon, meu rosto se enervava.
Com apenas dois dedos ela fez o clique na parte de trás das costas e aumentou o suspense. Impressionante, mas perto do menino que eu era, ela me engolia como se já tivesse encenado aquilo tudo só para me deixar daquele exato jeito: entregue. Tudo por aquilo. Minha cabeça pensava e ao mesmo tempo nublava. Os próximos segundos seriam realmente um marco. É que garoto nenhum consegue esquecer a primeira vez que vê uma garota sem roupa.
Não sei de onde vem o fascínio das pessoas pelas partes do corpo de uma mulher. Falo no sentido mais amplo porque acredito que nem só a ala masculina admire seios, bundas, barrigas, mãos, olhos, colo e braços femininos. Para um moleque feito eu, aquele mundo que antes só era possível na imaginação. O passo dado à penumbra daquele closet mudava tudo.
Quando as mãos finalmente se retiraram, alguma coisa aconteceu que a fez sorrir. Não sei se meu rosto iluminou, se meus olhos brilhavam ou qualquer outra coisa parecida, mas ela deixou escapar que eu parecia uma criança que “tinha ganhado o melhor presente do Natal”. Era por aí. Em meus braços, ela. Nas minhas mãos, a parte dela que, volta e meia, eu era repreendido por tentar chegar perto.

E que menina nunca bateu num namoradinho mais atrevido que tentou pegar nos seus peitos?
Aquela não foi nossa primeira vez. A primeira ainda estaria reservada para uma outra tarde. Talvez o pouco tempo que tínhamos para ficar naquele lugar, naquela noite, não nos permitisse ir mais longe. Foi bom assim. Cada dia com uma história diferente, com a mesma pessoa. E não poderia ser melhor. Com ela, que tanta paciência teve com as minhas mãos e meus braços de polvo, percorrendo como tentáculos todo o seu corpo e recebendo olhares de censura.
Hoje ainda sinto a mesmíssima excitação quando a cena se aproxima. Peça por peça, meu coração volta no tempo e bate apressado como naquele dia. Tudo bem, às vezes mal se tem tempo de desfrutar da entrega que é pedir pro outro tirar a sua roupa, como quem faz um convite para adentrar no seu corpo. Pena que muita gente já chegue pelado e pule a parte da sedução, da imaginação do que se esconde por trás do algodão.
A primeira namorada, ainda que se vá pela vida e não dê mais notícia, fica marcada na cabeça de qualquer cara. A primeira mulher da vida desse mesmo cara, ainda que mude e hoje não tenha mais nada a ver com o que era, vai sempre residir em sua história como aquela de olhos que se apertavam ao soltar um sorriso, tão frouxo no rosto.



— Gustavo Lacombe

O grande porcalhão


Eu sempre fui um porcalhão nato
Eu gostava de deitar na cama
de camiseta
(manchada de vinho)
(e com buracos de cigarro)
sem sapatos
garrafa de cerveja à mão
tentando espantar uma noite difícil,
digamos que com uma mulher ainda por ali
andando pelo quarto
reclamando disto e daquilo,
e eu ensaiando um arroto e dizendo:
“HEY, NÃO ESTÁ GOSTANDO? ENTÃO CAIA FORA DAQUI!”
Eu realmente me amo, eu
realmente amo a minha porquice,
e elas também parecem amar:
sempre indo embora
mas quase sempre
voltando.


Charles Bukowski

O Chuveiro


Gostamos de um banho depois da
função (gosto da água mais quente do que ela) e seu rosto está sempre suave e pacífico e ela me lavará primeiro espalhará sabonete sobre minhas bolas erguerá as bolas as esfregará
depois lavará meu pau:
“ei essa coisa ainda está dura!”
então pegará nos pelos lá embaixo – na barriga,nas costas,no
pescoço,nas pernas,
eu sorrio,sorrio,sorrio,
e então eu a lavarei…
primeiro a buceta
ficarei atrás dela,meu pau entre
sua bunda ensaboarei com gentileza seus
pentelhos, lavarei tudo ali com movimentos sutis, uma demora talvez mais longa que o necessário, então a parte de trás das suas coxas,seu rabo,
as costas,o pescoço,para depois
virá-la,beijá-la, ensaboar os seios,tomando-os e depois a barriga,o pescoço, a parte da frente das pernas,os tornozelos,os pés,
e então a buceta,mais uma
vez,para a boa sorte…
mais um beijo,e ela sairá primeiro, enxugando-se,algumas vezes cantando enquanto eu permaneço lá dentro
abrindo ainda mais a torneira
quente, sentindo a bonança do milagre do amor para só depois sair…isto ocorre normalmente no meio da tarde e tudo está tranquilo, e ao nos vestirmos falamos sobre o que ainda há
para ser feito mas por estarmos
juntos quase tudo está resolvido,
de fato,tudo está resolvido, e pelo tempo em que essas coisas
estiverem resolvidas na história da mulher e do homem,será diferente para cada um -
para mim,é esplêndido o suficiente para lembrar
superando os exércitos que
marcham os cavalos que cruzam as ruas lá fora superando as memórias da dor e da derrota e da infelicidade:
Linda,você trouxe isso pra mim,
quando me for tirá-lo
faça-o bem devagar e de mansinho faça-o como se eu estivesse morrendo entre sonhos e não de olhos abertos,amém.

Charles Bukowski – Textos Autobiográficos

Você já beijou uma pantera?


Essa mulher pensa que é uma pantera
e às vezes quando fazemos amor
ela rosna e funga
e seus cabelos se soltam
e por trás deles ela me olha
e me mostra suas presas
mas eu a beijo de qualquer jeito e continuo amando.
você já beijou uma pantera?
você já viu uma pantera fêmea se deliciando
com o ato do amor?
você nunca amou, meu amigo.
você com suas esquilas e tâmias
e elefantas e ovelhas.
você tem que dormir com uma pantera
você nunca mais vai querer
esquila, tâmias, elefantes, ovelhas, raposas, carcajus,
nada mais a não ser a pantera fêmea
a pantera fêmea atravessando o quarto
a pantera fêmea atravessando a sua alma,
todas as outras canções de amor são mentiras
quando aquela pele macia e escura vier em sua direção
e o céu desabar sobre suas costas,
a pantera fêmea é o sonho se realizando
e não há volta
ou desejo de –
aquela pele sobre a tua,
a busca terminada
e você aprisionado nos olhos de uma pantera.


Charles Bukowski – Do livro: O amor é tudo que nós dissemos que não era. Página 21.

Infância


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
– Psiu… Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro… que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Cruso é.


Carlos Drummond de Andrade

A Hora do Cansaço


As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gozo acre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.

Carlos Drummond de Andrade

Congresso Internacional Do Medo


Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Carlos Drummond de Andrade

Segredos do Amor

Em cada olhar há um segredo,
em cada fala,ou pensamento,
em cada ausência um desejo,
uma brisa, um momento…
E a vida mesmo que por encanto,
por vezes nos põem medo,
nos deixam no vazio, no canto
com o nosso segredo…
Em cada busca, uma saudade
e em cada lagrima uma culpa,
um pedido por piedade,
de alguém que pede desculpa.
É que o amor é assim, mesmo.
cheio de devaneios, improvisos,
por isso que eu creio,
que só amam aqueles que
não tem juízo.

Valquiria Cordeiro

Segredo da Alma


Todos os dias eu me reinvento
Reinvento-te e dou à minha vida
Novas razões para o meu existir
Se os dias passam diferentemente
Se cada um de nós é um ser e único
Por que eu deveria ser o mesmo sempre?
Ainda ontem eu fui chuva
Que se derramava por plantações
Hoje sou deserto, árido
Sofro os desalinhos, mudanças de estações…
Em todos os dias
Gravo em minhas páginas nuas
Estória por vezes minhas
Noutras segredo de almas, estórias tuas…

Mário Feijó.

Citação



“Somos um planeta vivo, Sofia! Somos um grande barco navegando ao redor de um sol incandescente no universo. Mas cada um de nós é um barco em si mesmo, um barco carregado de genes navegando pela vida. Se conseguirmos levar esta carga ao porto mais próximo, nossa vida não terá sido em vão.”

— O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder

Citação


“Dizem que há inúmeros santos que não tem nada a ver com a Igreja e praticamente não têm nenhum conhecimento de Deus. Mas dizem que Deus anda com essas pessoas sem que elas se dêem conta disso.”

— Eu sou o Mensageiro, Markus Zusak

Citação

“E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário: por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

— Dom Casmurro, Machado de Assis

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Citação

"Um minuto de perfeição fez valer a pena o esforço. Um momento é o máximo que você poderia esperar da perfeição."

Chuck Palahniuk

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Citação

"Eu creio que a senhora sonha talvez demais. Sonhará uns amores de romance, quase impossíveis? digo-lhe que faz mal, que é melhor, muito melhor contentar-se com a realidade; se ela não é brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir."

A Mão e a Luva, Machado de Assis

Citação

"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário: por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

Dom Casmurro, Machado de Assis

Citação

"O amor é mais do que 3 palavras murmuradas antes de chegar a altura de ir para a cama. O amor alimenta-se de gestos, da devoção que pomos nas coisas que fazemos pelo outro, todos os dias."
A Alquimia do Amor, Nicholas Sparks

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Citação

"A lua está cheia, o que me fez pensar em você. Pois sei que não importa o que estou fazendo, e onde estou, esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua do outro lado do mundo."
Querido John, Nichola Sparks

Citação

"No fundo, a culpa de tudo o que acontece em nossa vida é exclusivamente nossa. Muitas pessoas passaram pelas mesmas dificuldades que passamos, e reagiram de maneira diferente. Nós procuramos o mais fácil: uma realidade separada."

Veronika Decide Morrer, Paulo Coelho

Marca página de monstrinho para o halloween

Gente, eu que sou louca por livros e uso qualquer coisa como marca página, andei vendo na internet uns marcadores de monstrinhos que são a coisas coisinhas mais lindas do mundo, mas sempre muito mal explicado e eu não conseguia fazer, eis que eu encontrei nesse blog tudo muito bem explicadinho.

Então lá vai:


Você vai precisar de:

- Uma folha quadrada (12×12 cm). De preferência, uma folha que seja mais durinha do que a sulfite, para que seu marcador dure bastante;



- Folhas coloridas para os olhinhos. Essas não precisam ser mais duras, podem ser sulfite mesmo. Da cor que você quiser;

- Cola;

- Régua com formas geométricas ou, se você não tiver, pode usar objetos pequenos que sejam arredondados;

- Lápis, régua e tesoura.


Como Fazer

Achei um passo a passo no Youtube, e resolvi tentar. E não é que deu certo e foi bem mais fácil do que imaginei? No final do post, voi deixar o vídeo pra vocês. Está em espanhol, mas, dá para entender direitinho!

Primeiro, coloque a folha na diagonal e trace uma reta bem no meio dela e depois corte.





Feito isso, pegue uma das metades, dobre as pontas até o meio, uma de cada vez.



A seguir, vire o papel e dobre a parte de trás com a ajuda de uma régua até a pponta de baixo.



Repita esse processo com a outra metade do quadrado que você cortou.

Com isso, junte as pontas que estão separada, de uma maneira com que as duas metades do quadrado se encaixem e formem um só.



Cole a parte de cima e a debaixo que estão soltas.



Vire o quadrado e cole essas “perninhas” que ficam soltas.



Assim a base do rosto está pronta! Agora é a vez dos olhos e do dentes:

Com a ajuda da régua da régua com formatos geométricos, risque o papel branco com o molde de círculo médio e recorte.



Faça a mesma coisa no papel azul, só que desta vez, com o molde menor.



Com um molde ainda menor, faça a parte preta do olho. Cole as outras bolinhas.



Para fazer os dentes, meça o tamanho da boca, que deve dar em torno de uns 8,5 à 9 cm e recorte mais ou menos 1 cm à menos. Neste caso, faça uma reta de 8 cm.



Desenhe os dentes, recorte e passe a cola bem no comecinho do papel. Cole na parte de dentro da boca do mosntrinho.



Pronto! Agora é só esperar secar um pouquinho e usar!






Para fazer mais algum “monstrinho” diferente, é só pesquisar inspirações na internet. É tão fácil de fazer que até me arrisquei a fazer um vampirinho, que eu adorei!



Como Fazer Um Pergaminho

Pergaminhos são parte de nossa história. Eles foram usados como papel, e ao invés de serem mantidos em escarcelas ou pastas, eles eram guardados sendo enrolados. Fazer nossos próprios pergaminhos é divertido e é um artesanato que pode ser feito sem muitas despesas. Tudo que você precisa é de alguma paciência, de café, papel, palitos e fita adesiva ou uma opcional caneta de pena. Prossiga a leitura!

Passos

1 - Pegue o papel. Mergulhe-o em café de modo que fique coberto completamente em ambos os lados. Leve o papel cuidadosamente a um lugar onde você possa retirá-lo, mas não o assopre. O papel deve estar sob o Sol.



2 - Espere uma hora, depois retorne e retire o papel. Leve-o para o lugar onde você queira fazer o pergaminho.



3 - Se você quer escrever em seu pergaminho, este é o momento. Você pode escrever o que quiser, com qualquer modo de escrita que você queira usar. Se quiser, você pode usar uma caneta de pena para obter o espírito da coisa! Caso queira fazê-lo parecer ainda mais feito a mão, deixe ocorrer certos borrões de propósito ou goteje a tinta em vários locais.



4 - Pegue os palitos, separe-os e deite-os sobre as bordas de seu pergaminho. Coloque fita adesiva. Depois, enrole o papel sobre eles, cobrindo-os completamente. Coloque fita adesiva novamente. Procure fazer com que fique um palito em cada lado.



5 - Enrole o seu pergaminho até o centro de ambos os lados. Você pode amarrá-los com um barbante levemente. Parabéns, você terminou de fazer seu pergaminho!



Fonte

Letras Decorativas

Elas são fáceis de fazer e perfeitas para trazer um novo astral àquele cantinho da sua casa que anda abandonado e sem graça. Com materiais acessíveis e algumas horinhas de dedicação, dá para montar palavras e até mesmo frases. Divirta-se!

Você vai precisar de:



Para começar, imprima um molde para as letras que você vai usar para formar sua palavra. No nosso caso, abrimos em um arquivo do Word três páginas em branco com uma letra em cada página, fonte Arial, negrito, tamanho 500. Depois de imprimir, é só recortá-la e passá-la para o papelão.



Recorte a mesma letra duas vezes no papelão:



Agora é hora de uni-las. Defina uma espessura para a sua letra, cortando vários pedacinhos de papelão da mesma altura para montar o esqueleto dela. Depois cole com a ajuda da cola quente os pedacinhos nas duas letras, formando uma espécie de ponte entre elas.



É chegada a vez do reforço com a cartolina, ou qualquer outro papel grossinho que você tiver em casa (a gente usou a tampa de uma caixa de camisa). Cole com cola quente ou durex tirinhas da cartolina em volta das letras, dando um acabamento mais caprichado e reforçando a estrutura.



Agora é jornal neles! Passe cola e cubra todas as letras com jornal, para que fiquem ainda mais firmes e uniformes. Usamos somente uma camada, mas você pode usar quantas achar necessário.





Só com o jornal as danadas já ficaram bonitas. Poderiam até ser usadas assim, recebendo apenas um verniz fosco por cima. Mas para mostrar as possibilidades, partimos para o tecido fofinho.



Na letra “A” usamos botões de tamanhos variados com uma paleta de cores romântica, para combinar com o tecido florido. Usamos uma tinta PVA branca para dar acabamento e esconder o jornal para depois colar os botões com cola quente. Aqui a gente usou botões, mas as possibilidades são muitas: elas podem ser revestidas com papel de presente, renda, fios de lã, podem receber só tinta… Use sua criatividade!



Depois foi só finalizar a última letra com tecido e cola para desfilar as novas letras decorativas por aí, alegrando diferentes cantinhos do seu lar. Firminhas, baratíssimas e com aquele orgulho do “fui eu quem fiz”!



Fonte

Dia Dos Mortos, A História Por Trás Da Famosa Caveira Mexicana

Já que o último post foi o abajur de caveira mexicana, decidi contar à vocês um pouco da história do significado do “Día de los Muertos” e da famosa caveira mexicana que a gente sempre vê estampadas em camisetas, canecas e principalmente em tattoos.




O Dia dos Mortos é uma celebração de origem mexicana que ocorre todo dia dois de novembro. Os festejos começam a ser preparados desde o dia 31 de outubro, o que faz com que o período coincida com algumas datas tradicionais católicas como o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. Mas o Dia dos Mortos não ocorre somente em território mexicano. A data é celebrada em diversas nações em que existe grande presença da população deste país. Um exemplo são os Estados Unidos e algumas outras regiões da América Central. Para se ter uma ideia da importância da data, ela é considerada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) como um dos Patrimônios da Humanidade.


As origens que levam os mexicanos a comemorar o Dia dos Mortos remetem ao tempo em que os espanhóis chegaram ao continente americano. Segundo alguns historiadores, povos como totonacas, náuatles, purépechas, maias e astecas já faziam um culto em homenagem aos mortos. Estes rituais são tão longevos que, em alguns casos, chegam a ter mais de três mil anos de história. No período anterior à chegada dos espanhóis, praticava-se a conservação de crânios como forma de prêmios. Esses crânios eram exibidos em cultos para celebrar o renascimento e a morte.

A data em que o Dia dos Mortos é comemorado origina-se da cultura asteca, que a celebrava no 9º mês do calendário solar. O culto era sempre presidido pela Dama da Morte, da qual foi tirada a imagem de La Catrina, esposa de Mictlantecuhtli, o rei dos mortos. Naquela época, os festejos eram feitos para homenagear parentes, crianças e entes queridos que tinham falecido.




Apesar do tema mórbido, o Dia dos Mortos é uma animada celebração feita atualmente no México, que traz grande tradição desde os tempos pré-hispânicos. A lenda diz que, neste dia, os mortos vem para visitar seus parentes. A festa conta com música, doces, bolos e as já tradicionais caveirinhas de açúcar, que são as preferidas entre os mais jovens.




Os símbolos do Dia dos Mortos acabaram tornando-se símbolos da cultura mexicana para outros países. A imagem de uma caveira com um manto, encoberta e adornada por flores, já remete ao país automaticamente. Embora a festa continue sendo celebrada atualmente com características mais modernas, ainda são encontrados rituais mais tradicionais em algumas regiões do país. Mesmo com a colonização e a aculturação espanhola, o ritual do Dia dos Mortos é um dos poucos que restaram no México pós-colonização.
Fontes:
colunistas.ig
blogs.band
wikipedia


Abajur

Me corrijam se eu estiver errada, mas não tem nada mais charmoso e prático do que um criado mudo com abajur ao lado da cama.
Cria um clima mais aconchegante para o quarto além de ser muito fashion!
Eu, que adoro essas coisas mais diferentes, me apaixonei por esse por dois motivos: amo abajur e amo caveira mexicana.
Vocês encontram ele na dafiti, dá pra parcelar e o frete é grátis. Então, o que acharam?